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Deputado Pedro Soares visitou a Escola Padre Benjamim Salgado em Joane.

Com um novo ano escolar à porta e com alterações significativas, nomeadamente, o fim dos contratos de associação com os colégios privados, Pedro Soares visitou esta quarta-feira três agrupamentos escolares do distrito de Braga, com o objetivo de avaliar as condições de arranque do novo ano letivo 2016/2017. Todos os estabelecimentos de ensino visitados confirmaram ter todo o corpo docente preenchido, sendo de assinalar apenas falhas pontuais devido a baixas médicas.

Em V. N. de Famalicão, a Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane, inicia o novo ano escolar com mais alunos, perto de 1500, conforme indicou o diretor José Alfredo Gomes, em parte devido à deslocalização de alunos da cooperativa de ensino Didáxis, apesar de também neste estabelecimento de ensino privado, os alunos estarem isentos de pagamento durante o próximo ano letivo. Mesmo assim, a escola pública conseguiu recuperar uma turma do quinto ano e criou uma nova turma de alunos no nono ano letivo.

Na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane, falta concluir a contratação de seis dos trinta assistentes operacionais que terão de ser contratados ao nível concelhio.

“Uma das preocupações que o Bloco mantém é a presença de amianto utilizado neste modelo deste estabelecimento de ensino”, destacou o deputado. No entanto, a direção da escola garantiu que até dezembro, todas as placas em fibrocimento vão ser retiradas de todos os edifícios. 

Ensino Especial com lacunas

Em Famalicão, a Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane, dá resposta a 90 alunos com necessidades educativas especiais. Apesar do corpo docente para estes casos ser “bastante bom” segundo o diretor do agrupamento, José Alfredo Gomes.

No entanto, falta ainda preencher vagas para técnicos especializados, tais como terapia da fala e psicologia. Embora exista já uma autorização para a contratação destes profissionais, Pedro Soares recebeu garantias que a unidade de ensino estruturado cumprirá todos os critérios contratuais para assegurar as condições necessárias para o seu normal funcionamento ainda durante o mês de outubro.

“Para quem andava a anunciar que o inferno viria aí nos próximos dias, seja através das contas públicas ou através da própria organização do funcionamento dos serviços públicos, trata-se de uma desilusão porque tudo mostra que este será um dos anos letivos que arranca com mais eficiência, tranquilidade e com menos dificuldades o que é bastante bom”, frisou Pedro Soares, da Distrital do Bloco de Esquerda e deputado na Assembleia da Republica eleito pelo distrito de Braga.

“O novo ano letivo está a arrancar com bastante tranquilidade, será um dos melhores dos últimos anos e isso é importante porque tranquiliza toda a comunidade educativa”, destacou o deputado do Bloco.