A Concelhia de Famalicão apresentou, na passada sexta-feira, o cabeça de lista à Câmara Municipal de Famalicão, numa sessão que decorreu no Museu Bernardino Machado.
A apresentação do candidato foi da responsabilidade de Inês Granja, membro da Coordenadora Concelhia de Famalicão. Para a jurista, o BE apresenta-se a estas eleições numa “candidatura aberta à cidadania”, com o objetivo de “construir Famalicão de uma forma mais justa”, concluiu.
José Luís Araújo, 46 anos, é natural de Famalicão. Formado em desenho técnico, trabalha como fiel de armazém na Continental-Mabor há mais de 20 anos. Foi fundador e presidente da associação juvenil Este Jovem.
O dirigente concelhio e distrital do BE apresentou um conjunto de motivos para ter aceite este desafio: o sentimento de gratidão por Famalicão, o passado político do BE no concelho e o futuro do BE, enquanto partido decisivo e comprometido com mudanças.
O candidato reconhece que se encontra preparado para ser presidente da Câmara Municipal, mas esclarece que o primeiro objetivo do BE é a eleição de um vereador. Para José Luís Araújo, a presença do BE na vereação é essencial, uma vez que a atual gestão camarária “esqueceu-se das pessoas e deu prioridade aos negócios”.

O deputado municipal na anterior legislatura reforça o lema da candidatura “Famalicão para Tod@s” afirmando “queremos que não haja privilegiados, nem esquecidos”. Para o candidato, o concelho só é para todos e para todas quando houver “parques infantis inclusivos”, “rede de saneamento público a cobrir todo o concelho” e “concursos públicos com oportunidade para todos e todas”.
Na sessão da apresentação da candidatura, foi ainda possível indicar algumas linhas gerais da candidatura do BE que perspetivam o “desenvolvimento e melhorem as condições de vida das pessoas”: defesa do meio ambiente; direitos sociais e laborais; direito à habitação; transparência e rigor na gestão municipal; cidadania e participação.
A candidatura do BE pretende ainda instalar “um novo conceito de cidadania e participação”, para que as pessoas não sejam “meros figurantes do show de propaganda”. Neste sentido, o candidato do BE pretende “incentivar a cidadania” e apresenta já uma primeira proposta, instaurar o orçamento participativo no município.